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Meu grito de independência não aconteceu ás margens do rio Ipiranga, nem em alguma rua qualquer com o nome Ipiranga e muito menos num posto de gasolina da marca Ipiranga.
Meu grito de independência não aconteceu num 7 de setembro e nem em nenhum outro feriado nacional. Foi num dia qualquer e só eu o ouvi.
Para me manter independente, meu grito segue reverberando continuamente por dentro de mim. Se ele se cala, corro o risco de achar que dependo da opinião e da aprovação dos outros para ser feliz. Isso seria a morte!
Meu grito de liberdade é o eco dos desejos e vontades que sussurram dentro de mim...
Livre-se das amarras! De preferência, as mentais.
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